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Atualmente, tem-se falado muito nesta doença, pois é considerada uma entidade clínica que vem sendo cada vez mais diagnosticada. Sabe-se que é muito relacionada com a agitação da vida moderna, com o estresse/ansiedade e em casos esporádicos com pacientes imunoalérgicos.

Os sintomas causam muito desconforto ao paciente, piorando e muito a qualidade de vida, fazendo muitos deles isolarem-se socialmente.

Acomete 20% da população adulta em todo o mundo, e a faixa etária predominantemente afetada encontra-se entre os 25 a 49 anos, obviamente podendo ocorrer em pessoas com mais idade.

É um distúrbio benigno e funcional, que altera a motilidade intestinal e provoca uma hipersensibilidade visceral, causando sintomas clássicos (Tríade revisada pelo CONSENSO DE ROMA III ):

  • Dor ou desconforto abdominal (na barriga);
  • Alteração do hábito intestinal (constipação intestinal/intestino “preso” ou diarréia);
  • Alteração das características e consistência das fezes (Escala de Bristol).


O diagnóstico desta síndrome é de exclusão, ou seja, deve-se OBRIGATORIAMENTE descartar outras patologias orgânicas antes de taxar o paciente com Intestino Irritável. Deve-se excluir através de exames:

  • Câncer de intestino
  • Doenças Inflamatórias Intestinais (Doença de Crohn, Retocolite Ulcerativa)
  • Parasitoses
  • Infecção intestinal
  • Doença Celíaca
  • Diabete Mellitus
  • Intolerância à Lactose
  • Desordens Metabólica


O TRATAMENTO visa agir nos dois grandes pilares da síndrome, que são: a disfunção motora do intestino (contrações muito intensas e segmentadas) e a hipersensibilidade da musculatura intestinal.

O TRATAMENTO é multifatorial, além da mudança de estilo de vida (procurar ter mais momentos prazerosos e fugir ao máximo do estresse), em alguns casos, indica-se psicoterapia e uso de ansiolíticos. Também, é indicado a atividade física aeróbica 3-4 vezes por semana, uma dieta rica em fibras, ingestão de no mínimo 1,5 litros de água por dia e, na maioria dos casos, início de terapia medicamentosa. Conclui-se: não existe um tratamento idêntico para todos os pacientes. Cada paciente será avaliado individualmente, e deve-se planejar uma terapêutica específica.

Dr. Fernando Lemos
CRM2 6351
Coloproctologista

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