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Tratamento das Hemorróidas

Tratamento das Hemorróidas

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Inicialmente, vale ressaltar que Hemorroidas “Internas” todas as pessoas têm, pois estas estruturas vasculares fazem parte da nossa anatomia do canal anal desde que nascemos, por isso é incorreto dizer que tal pessoal tem Hemorróidas  e outra não, pois todos os indivíduos apresentam. Por isso, que os especialistas no assunto (Coloproctologistas) frisam em chamar de “Doença” Hemorroidária, que são quando estes vasos dilatados  estão causando algum tipo de sintoma. Todos nascem com três mamilos hemorroidários internos, e ao longo da vida pode-se adquirir, em média, mais três mamilos internos secundários.  Já as Hemorróidas Externas, algumas pessoas desenvolverão e outas nunca terão.

As Hemorróidas  Internas podem causar: prurido anal (coceira), ardência, sangramento anal ao evacuar, sensação de umidade no ânus, e quando os mamilos internos estão muito volumosos podem apresentar:  tenesmo (sensação de vontade constante de evacuar), prolapso ao defecar (nota que saem para fora ao evacuar, sendo que em alguns casos retornam espontaneamente e em outros casos necessita-se ajudar com a mão para colocar para dentro). Já as Hemorróidas  Externas, que dificilmente aparecem sem antes as internas estarem aumentadas, podem causar: dificuldade de higiene anal,  edema anal (ânus inchado), dor local com Hematoma Perianal ou Trombo Hemorroidário.

O tratamento das Hemorróidas Internas e Externas são diferentes. Os mamilos externos o tratamento é sempre cirúrgico, e indicado principalmente nos pacientes com muitas queixas.  Já o tratamento das Hemorróidas  Internas, está sendo indicado cada vez mais precocemente, como forma de profilaxia /prevenção para evitar um procedimento cirúrgico a nível hospitalar, por isso o recomendado é que no início dos sintomas, já procurar um Coloproctologista. Quando as Hemorróidas forem Mistas ( existirem as Internas e Externas juntas) deve-se operar.

Os tratamentos são inúmeros, dependendo do Tipo (externas e/ou internas) e do Grau das Hemorróidas  (I,II,III e IV grau), sendo que muitos são realizados em consultório : laserterapia endoanal , crioterapia, infra-red (infravermelho) , ligadura elástica,  escleroterapia com ácido fênico e /ou glicerina, PPH, entre outros.

Vale salientar, que tratamentos realizados para doenças hemorroidárias com pomadas, supositórios, comprimidos para varizes, são apenas paliativos, sendo que o problema não é resolvido, apenas amenizado, sendo que a pessoa vai postergando o tratamento definitivo.

 

Por que eu estou vendo sangue nas fezes?

Por que eu estou vendo sangue nas fezes?

Para começo de conversa, notar sangue ao evacuar/defecar, ou no papel higiênico ou nas fezes, é uma queixa muito comum no dia-a-dia do especialista (Coloproctologista). Dificilmente alguém passará por esta vida, sem ter tido algum episódio de sangramento anal ao defecar.

É um sintoma que sempre traz algum tipo de preocupação ao paciente. Pode ocorrer em qualquer idade, ou seja, tanto em crianças, jovens, adultos e idosos.

Sempre que um paciente vem à consulta com queixa de ter notado sangramento pelo ânus, é importante questioná-lo sobre alguns detalhes como: o sangramento é apenas quando defeca ou também ocorre durante o dia sem relação com a defecação (nota na roupa íntima manchas de sangue); o sangramento é notado apenas no papel higiênico ou é no vaso sanitário (“pinga ou goteja”) em maior quantidade ou é junto com as fezes; qual a cor do sangue expelido, bem “vivo” (avermelhado) ou mais escuro ou mais em forma de coágulos.

São informações que auxiliam e muito no diagnóstico, obviamente que poderão, ou não, existir outros sintomas associados como: dor anal, dificuldade para evacuar (intestino preso) sensação de que não conseguiu esvaziar o intestino após o ato defecatório, coceira no ânus, precisar auxiliar com a mão para poder retirar as fezes, entre outros.

As causas de sangramento anal são diversas, sendo as mais comuns: hemorróidas internas, fissura anal, prolapso da mucosa retal, divertículos intestinais, doença inflamatória intestinal (Retocolite ou Doença de Crohn), radioterapia abdominal(Retite Actínica), traumatismo ano-retal , Angiodisplasia e o tão temido Câncer Intestinal.

O tratamento para cada uma destas doenças é distinto, muitas são resolvidas apenas com tratamento clínico (com orientações do especialista e/ou medicamentos), já outras vão necessitar  de procedimentos cirúrgicos.

 

Hemorróidas

Hemorróidas

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Começo com uma pergunta e com um dado interessante, para iniciarmos “derrubando” alguns preconceitos e constrangimentos. Quem terá problemas com hemorroidas (a doença hemorroidária)?

Estima-se que 75% das pessoas (incluindo homens e mulheres) têm ou terá esta patologia em algum momento de sua vida, logo, você terá grandes chances de ter.

Desde a mais remota antiguidade (civilizações gregas e egípcias) já se falava em hemorroidas, sendo que Hipócrates (“Pai da Medicina”) foi o primeiro a documentar esta doença. Atualmente, sabe-se que todas as pessoas já nascem com 03 plexos vasculares localizado no canal anal (2 à direita e 1 à esquerda), que são as hemorroidas internas. Logo, todos apresentamos hemorroidas ao nascimento. Por isso, é incorreto dizer que tal pessoa tem hemorroidas e outras não, pois todos temos, porém quando elas começam a dar sintomas denomina-se Doença Hemorroidária.

As causas são diversas, sendo que as mais aceitas são: a própria genética individual/ hereditariedade (mesmo tendo o funcionamento perfeito do intestino), idade avançada/pós menopausa (flacidez da musculatura perineal), esforço para defecar (são as pessoas com intestino “preso”), esforço físico excessivo e repetitivo, entre outros. Curiosamente sabe-se através de estudos multicêntricos realizado em todo o mundo, que o papel da alimentação (pimentas, condimentos etc) não exerce forte papel como CAUSA da doença hemorroidária, como todos pensam e falam, inclusive médicos não especialistas.

Os sintomas mais comuns são: sangramento ao evacuar (tanto no papel higiênico como nas fezes), prurido/coceira anal, volume anal (observa “alguma coisa” para fora, ou inchado no ânus), secreção anal (ânus úmido) e desconforto ao defecar em alguns casos.

O tratamento depende do grau da doença hemorroidária, que varia do 1ᵒ  ao 4ᵒ grau, sendo que atualmente existem tratamentos cada vez mais modernos e menos traumáticos.

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